Preterido pelo interino marcou o gol da vitória do Guarani


Preterido pelo interino marcou o gol da vitória do Guarani

Quis o destino que o jogador preterido entrasse durante o segundo tempo e marcasse o gol da vitória, caso do lateral-direito Diogo Mateus.

Bastaram elogios ao treinador interino Moisés Moura, nos dois jogos que havia dirigido a equipe, para que cometesse equívocos

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Por: , 10/03/2023

Moisés Moura deu sorte desta vez. Foto: Thomaz Marostegan – GFC –>

Campinas, SP, 10 (AFI) – O fato de o Guarani praticamente se nivelar à Portuguesa, em jogo no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas, não é o caso de aplausos, mesmo com a vitória por 2 a 1, na abertura da Taça Independência, na noite desta sexta-feira.

Bastaram elogios ao treinador interino Moisés Moura, nos dois jogos que havia dirigido a equipe, para que cometesse equívocos na escalação e até substituição de jogadores.

Quis o destino que o jogador preterido entrasse durante o segundo tempo e marcasse o gol da vitória, caso do lateral-direito Diogo Mateus.

Claro que para enfrentar um Palmeiras, que dispõe do hábil Dudu no lado esquerdo do ataque, foi prudente recorrer a um marcador de ofício, caso de Ivan Alvariño.

Mas em jogo contra a Portuguesa, Moisés?

Ou alguém acha que Richard e Gustavo Ramos, que usaram o lado esquerdo do ataque Luso, merecem cuidados excessivos na marcação?

Logo, era jogo para Diogo Mateus ter iniciado, embora seja apenas razoável na marcação, mas compensa ao arrancar com a bola, o que não é o caso de Alvariño, que abusou de erros de passes.

Guarani teve chances para ampliar o placar. Foto: Thomaz Marostegan – GFC

GIOVANNI AUGUSTO

A substituição do atacante Bruninho, aos 13 minutos do segundo tempo, carece de justificativa.

Alguma lesão? O atleta teria cansado e sugerido deixar o gramado?

Embora fosse notória a queda de rendimento dele, em situação normal poderia ter continuado, pois quem deveria ter saído era o meia Giovanni Augusto, apagado no jogo.

Logo, o sugerido seria sim a entrada do garoto Rafael, e assim o treinador poderia ter puxado Isaque para organizar jogadas por dentro.

BRUNO MENDES

Apesar dos pesares, de o Guarani ter aproveitado a única chance criada no primeiro tempo, e mostrado eficiência na cobrança de falta no segundo gol, o placar poderia ter sido ampliado não fosse o gol feito perdido pelo reestreante centroavante Bruno Mendes. Ele ficou cara a cara com o goleiro Thomazella, da Portuguesa, e chutou a bola em cima dele, aos 44 minutos do segundo tempo.

EQUILÍBRIO

Nos dois tempos de jogo a partida foi pautada por equilíbrio, embora o Guarani tivesse rondado mais vezes a área da Portuguesa.

No primeiro tempo, por exemplo, o time converteu a única chance real de gol, aos 27 minutos, quando o meia-atacante Isaque fez cruzamento da esquerda e Bruninho mostrou esperteza ao explorar a hesitação do lateral-esquerdo Fabiano, e assim chutar de primeira, no canto direito do goleiro Thomazella.

Ao longo da partida as equipes mostraram estilos semelhantes.

De posse bola, a procura para valorizá-la, com o diferencial de o Guarani colocar um pouco mais de velocidade na transição ao ataque, enquanto a Portuguesa procurava trabalhar até as imediações da área adversária, porém sem capacidade de penetração.

Na perda da bola, ambos faziam rápida recomposição, de forma que os espaços ficassem diminuídos para a criação ofensiva.

A Lusa até finalizou mais durante o primeiro tempo, porém sem rumo.

E a possibilidade de empate só havia ocorrido em lance de infelicidade do zagueiro Alan Santos, em recuo de bola que quase traiu o goleiro Tony, porém com providencial defesa, aos 40 minutos.

GOL DE NALDO

Aos seis minutos do segundo tempo, a Portuguesa já fazia por merecer o empate quando, no cruzamento de Richard, o meia Daniel Costa testou a bola no canto baixo esquerdo do goleiro bugrino Tony, que se esticou e espalmou a escanteio.

Todavia, na cobrança no primeiro pau, o atacante Gustavo Ramos resvalou de cabeça para o interior da pequena área, com complemento de Naldo: 1 a 1.

MADSON

A partida transcorria em ritmo morno até que o questionável volante Madson, que havia entrado no time da Portuguesa, cometeu falta desnecessária sobre o volante bugrino Richard Rios, visto que o zagueiro Patrick já estava na cobertura da jogada, aos 32 minutos.

Foi quando o lateral Diogo Mateus cobrou exatamente no canto direito, onde inicialmente estava situado o goleiro Thomazella, que havia se deslocado para o centro da meta, e foi traído pela precisão do chute.

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