Vítor Pereira revela que título da Copa do Brasil era uma 'aposta interna forte'


Vítor Pereira revela que título da Copa do Brasil era uma ‘aposta interna forte’

Treinador comentou o vice-campeonato após a vitória sobre o Santos.

Treinador disse que grupo apostava muito forte no título sobre o Flamengo no Maracanã.

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Por: , 22/10/2022

Treinador comentou tristeza do elenco. Foto: Rodrigo Coca

São Paulo, SP, 22 – O técnico Vítor Pereira reconhece que os jogadores ainda sentem tristeza pelo vice-campeonato da Copa do Brasil após a derrota para o Flamengo na quarta-feira. A derrota foi um dos temas centrais da entrevista coletiva após a vitória sobre o Santos, por 1 a 0, na Vila Belmiro, neste sábado, 22.

“Este título era uma aposta interna muito forte. Não foi uma coisa que passamos muito para fora, mas que decidimos claramente para nossa temporada. Para eles, era mais um título, para nós era o nosso título. E perdemos daquela forma”, lamentou o treinador corintiano em entrevista coletiva na Vila Belmiro.

Depois de estar perdendo por 1 a 0, o Corinthians se recuperou, empatou e podia ter vencido no tempo normal. Nos pênaltis, o time carioca se sagrou campeão. Três dias depois, a equipe foi dominada pela Santos na etapa inicial, teve a expulsão de Yuri Alberto (o Santos perdeu Lucas Barbosa), mas conseguiu a vitória com Róger Guedes aos 43 minutos da etapa final. Para o treinador, a vitória foi importante para “dar uma resposta”.

“Gostei muito da atitude e do comportamento dos jogadores, do espírito de quem jogou, entrou ou ficou no banco. Este é o espírito do Corinthians, e hoje só foi possível ter os três pontos por causa deste espírito”, elogiou. “Vocês imaginam o estado de espírito da equipe e meu nestes dias. Foram dias de muita tristeza em que dificilmente se consegue recuperar em tão pouco tempo”.

O treinador explicou a mudança tática após a expulsão de Yuri Alberto que permitiu ao time suportar a pressão santista por 13 minutos na etapa final, até que Lucas Barbosa também recebeu o cartão vermelho.

“Acabamos por ter uma expulsão e já não estávamos a fazer um bom jogo. Depois da expulsão decidimos nos organizar de forma diferente: ter três jogadores no meio que trabalham muito, que são de pressionar e recuperar e fizeram um trabalho excepcional (Du Queiroz, Ramiro e Roni). Baixamos em uma linha de cinco para contrariar um pouco a superioridade numérica do Santos, que tem muitos jogadores perigosos no um contra um”, explicou o técnico corintiano. “Depois, na igualdade numérica, deixamos o Róger solto na frente à espera de surgir uma bola, que acabou por surgir”, completou.

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