Na derrota para o CSA, ficou claro quem a Ponte Preta já pode dispensar
Na derrota para o CSA, ficou claro quem a Ponte Preta já pode dispensar
Vários jogadores já mostraram que não podem vestir a camisa da Macaca em 2023. Sabe quem são? Olhe abaixo em cima de nossa análise.
A ‘soneca’ do time pontepretano no início de partida permitiu que o surpreendente CSA convertesse o seu gol logo aos 29 segundos de jogo.
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Por: , 21/10/2022
Ponte Preta já pode liberar alguns jogadores. Foto: Álvaro Jr – AAPP
Campinas, SP, 20 (AFI) – Quem diria que o apenas esforçado CSA viesse a Campinas e tirasse uma lasquinha da Ponte Preta, ao derrotá-la por 2 a 0, na noite desta quinta-feira pelo
A ‘soneca’ do time pontepretano no início de partida permitiu que surpreendentemente o CSA convertesse o seu gol logo aos 29 segundos de jogo.
Atacante de beirada Osvaldo cruzou a bola, do prolongamento da grande área, lado esquerdo, para que o centroavante Rodrigo Rodrigues se antecipasse ao quarto-zagueiro Fábio Santos e testasse de forma indefensável para o goleiro Caíque França.
Era tudo que o CSA queria, para assim se posicionar atrás e usar apenas os contra-ataques.
E vejam que neste expediente a vantagem já poderia ter sido ampliada quando o mesmo Rodrigo Rodrigues serviu o meia Lourenço, de ‘bandeja’, livre, mas ele perdeu o tempo da bola, se confundiu e desperdiçou a chance, aos 27 minutos.
Paradoxalmente, Rodrigo Rodrigues, que participou de três lances cruciais pró CSA, na última ocasião foi ele quem aproveitou passe de Lourenço para, na cavadinha, deslocar o goleiro Caíque França e marcar o segundo gol do time alagoano, aos 43 minutos.
CSA MAIS CHANCES
Parece inacreditável, mas foi o CSA quem teve mais duas chances para dilatar o placar durante o segundo tempo, mas parou em defesas do goleiro Caíque França, da Ponte Preta.
Primeiro em finalização de Rodrigo Rodrigues, com interceptação do goleiro com o pé.
Posteriormente quando Luís Henrique, aos 43 minutos, chutou cruzado e novamente Caíque França defendeu.
Além disso, aos 14 minutos, não fosse o volante Léo Naldi ‘matar’ contra-ataque com falta dura sobre Lourenço, quase da entrada da área, o CSA também poderia chegar a mais um gol.
No citado lance, Léo Naldi foi expulso.
DISPENSAS
Se é que o treinador Hélio dos Anjos ainda tinha dúvidas sobre a triagem de jogadores que vai fazer para permanência no elenco da Ponte Preta à próxima temporada, não poderia receber um retrato melhor do que esse.
Lateral-direito Norberto é jogador de um tempo só e lesiona-se com frequência.
Cássio Gabriel, Bárcia, Echaporã e Ribamar são jogadores plenamente dispensáveis, pois em mais uma ocasião tiveram atuações contraproducentes.
COMO O TOMBENSE
A Ponte Preta deste jogo contra o CSA foi basicamente o retrato daquilo visto diante do Tombense, na partida anterior, sem que situações de lá pra cá fossem corrigidas.
Meia Élvis, com alguns gramas a mais, tem se movimentado cada vez menos.
Lateral-esquerdo Arthur não foi ao fundo de campo uma vez sequer. Também faltaram infiltrações pelo lado direito.
Assim, as jogadas foram centralizadas, o que facilitou o trabalho de destruição do bem montado esquema defensivo do time alagoano.
Ora, se diante do Tombense a dupla de ataque formada por Echaporã e Ribamar decepcionou, não era ocasião para se tentar outras alternativas?
Pois ambos foram mantidos na equipe e desaprovados novamente.
WALLISSON
Como a noite não era da Ponte Preta, até o meio-campista Wallisson – um dos diferenciais da equipe – desapareceu enquanto esteve em campo no primeiro tempo, com o agravante de desatenção no lance que resultou no segundo gol do CSA, ao dar condições para a finalização de Rodrigo Rodrigues.
Mesmo bem abaixo de suas reais possibilidades, a Ponte Preta ainda teve três reais chances de gols, porém não aproveitadas.
Primeiro através de Echaporã, logo aos dois minutos, quando escapou da marcação, mas faltou pontaria no arremate, já dentro da área.
Em seguida, após cobrança de escanteio, sem marcação, o volante Felipe Amaral testou a bola para fora.
Por fim, foi a vez de Élvis, já na pequena área, chutar a bola para fora, após receber passe de Wallisson.
E só, pois no segundo tempo a Ponte Preta sequer criou oportunidades.