Preparem-se para a Copa do Mundo Feminina: o que sabemos até agora
Imagem: Pixabay
A Copa do Mundo de Futebol Feminino terá sua nona edição disputada de 20 de julho a 20 de agosto de 2023, com sede na Austrália e na Nova Zelândia.
A competição feminina, tal como a masculina, ocorre de quatro em quatro anos e é organizada pela FIFA (Federação Internacional de Futebol). As partidas serão disputadas em 10 estádios diferentes sendo cinco na Austrália (Sydney, Melbourne, Perth, Brisbane e Adelaide) e quatro na Nova Zelândia (Auckland, Wellington, Dunedin e Hamilton).
As 32 seleções participarão do sorteio dos grupos em 22 de outubro, entretanto ainda temos 5 seleções brigando por vagas.
Desde sua primeira edição ocorrida na China em 1991 a FIFA vem aumentando o número de seleções participantes no torneio e agora teremos 32 seleções, exatamente igual ao que acontece no torneio masculino.
Não só a competição ganhou mais representação, mas também alcance, com o esporte avançando rapidamente graças à força das atletas, profissionais envolvidos e os torcedores no mundo inteiro.
O nível de atenção hoje é global, inclusive das casas de apostas, que dedicam grande espaço para o torneio, com apostas podendo ser feitas em todos os jogos e inclusive quem será a seleção campeã anos antes da competição. Confira qual é o melhor bônus de boas-vindas para dar seus palpites com uma ajudinha.
Como funcionará a competição?
Serão oito grupos compostos por quatro seleções cada. As duas melhores seleções de cada um deles passam para a fase de oitavas de final. Das seleções que participarão da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2023 já temos 27 classificadas. São elas:
- Países-sede: Austrália e Nova Zelândia
- América do Sul: Brasil, Colômbia, Argentina
- América do Norte, Central e Caribe: Estados Unidos, Canadá, Jamaica, Costa Rica
- Europa: Suécia, Espanha, França, Dinamarca, Noruega, Alemanha, Inglaterra, Itália Holanda
- Ásia: Austrália, China, Coréia do Sul, Japão, Filipinas, Vietnã
- África: África do Sul, Marrocos, Zâmbia, Nigéria
O Brasil até hoje ainda não conseguiu ganhar a competição, sendo que a melhor colocação obtida por nossa seleção feminina foi um vice-campeonato na edição de 2007 na China e um terceiro lugar em 1999 nos Estados Unidos.
Apesar do Brasil nunca ter ganhado a competição, a maior artilheira da história da Copa é a nossa craque Marta (17 gols), eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa. Na segunda colocação temos a alemã Birgit Prinz e a americana Abby Wambach com 14 gols cada, seguidas por outra craque brasileira: Cristiane com 11 gols.
A grande campeã da Copa do Mundo Feminina e com folga é a seleção dos Estados Unidos tendo atualmente quatro títulos ganhos sendo em 1991, 1999, 2015 e 2019, na sequência temos a Alemanha 2003 e 2007 e com apenas um título o Japão 2011 e a Noruega em 1995.
A seleção brasileira está passando por um período de renovação. Na sua primeira prova de fogo sob o comando da ex-jogadora e hoje treinadora sueca Pia Sundhage desempenhou um bom papel na Copa América Feminina de 2022 ao vencer na final a seleção da Colômbia, que era o país sede.
Podemos medir o potencial de nossa seleção feminina ao observar que das nove edições da Copa América feminina a seleção brasileira venceu oito tendo a Argentina vencido na edição de 2006.
No mês de setembro nossa seleção começou a se preparar para a Copa do Mundo e em dois amistosos contra a seleção da África do Sul obteve duas vitórias 3 x 0 e 6 x 0 com destaque para as jogadoras Debinha, Bia Zaneratto, Kethellen, Adriana e Duda entre outras.
Nossa seleção sub-20 também tem se dado bem e está sendo preparada para suprir as necessidades futuras da seleção principal.
Em agosto passado, a seleção brasileira feminina sub-20 comandada pelo treinador Jonas Urias se classificou em terceiro lugar na Copa do Mundo sub-20 realizada na Costa Rica, ao bater a Holanda por 4 a 1. Foi mais uma boa campanha das meninas que igualaram o feito da seleção de 2006 que também ficou na mesma colocação. A sub-20 conta com excelentes atletas como a zagueira artilheira Tarciane, jogadora do Corinthians, que marcou um lindo gol de bicicleta contra a Holanda, a meia Gi Fernandes, jogadora do Santos, e a atacante Bia Gomes do Internacional. Sem dúvidas o apoio e formação de clubes atentos e profissionais ajuda e muito O futuro de nossas seleções femininas parece estar garantido.