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Torcedores usam caso Özil para protestar contra ativismo da seleção alemã


Torcedores usam caso Özil para protestar contra ativismo da seleção alemã

Das arquibancadas, os torcedores colocaram a mão sobre a boca e repetiram o gesto que os alemães adotaram

Para reforçar a crítica a este ativismo alemão, os torcedores também ergueram cartazes com a foto de Mesut Özil

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Por: , 28/11/2022

São Paulo, sP, 28 – O ato dos jogadores alemães de tampar a boca com as mãos antes da partida contra o Japão ainda repercute no Catar. Durante o empate entre Alemanha e Espanha por 1 a 1, neste domingo, torcedores presentes no Estádio Al Bayt, palco da partida, ironizaram o gesto e protestaram contra o ativismo que a seleção alemã tem adotado desde a chegada ao Catar para a disputa da Copa do Mundo.

Das arquibancadas, os torcedores colocaram a mão sobre a boca e repetiram o gesto que os alemães adotaram para denunciar que a Fifa praticou censura ao proibir os times de jogarem com a braçadeira em defesa da causa LGBT+.

Para reforçar a crítica a este ativismo alemão, os torcedores também ergueram cartazes com a foto de Mesut Özil, jogador de origem turca nascido na Alemanha, que se aposentou da seleção alemã em 2018 por divergências políticas com a torcida e com a Federação Alemã de Futebol (DFB).

A referência ao jogador, que foi campeão do Mundo com a Alemanha em 2014, foi uma forma que os torcedores encontraram para lembrar que Özil também se sentiu discriminado pelo país de origem quando, em maio de 2018, se encontrou com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e foi criticado por torcedores por conta da visita.

Erdogan é frequentemente acusado de adotar uma política de violação dos direitos humanos no país turco, e a visita de Özil foi encarada como um sinal de conivência do jogador com os atos do presidente.

“Meu trabalho é de jogador de futebol, e não de político. Nosso encontro não teve nenhum viés político”, disse o atleta na época. “Para mim, ter uma foto com o Presidente Erdogan não teve objetivos políticos ou eleitorais, foi sobre eu respeitando o mais alto cargo do país de origem da minha família”, explicou Özil em seu Twitter.

EPISÓDIO

Por conta do episódio, o jogador se aposentou da seleção alemã e alegou, na época, ter sido vítima de racismo e discriminação por parte da torcida e da própria federação. “Eu costumava vestir a camisa alemã com tanto orgulho e emoção, mas agora não uso. Sinto-me indesejado e penso que o que consegui desde a minha estreia internacional em 2009 foi esquecido”, disse em comunicado feito m 2018.

Com passagens por Real Madrid e Arsenal, Mesut Özil, de 34 anos, defende atualmente as cores do Istanbul Basaksehir, da Turquia. Ele foi revelado pelo Schalke 04, e se destacou no Werder Bremen antes de assinar com a equipe merengue.

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