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Falta alguém pra discutir futebol com Dos Anjos, na Ponte Preta


Falta alguém pra discutir futebol com Dos Anjos, na Ponte Preta

Ele incorre em problema detectável na maioria dos treinadores: nervosismo à beira do gramado. E isso atrapalha nas decisões à beira do campo.

Que Dos Anjos tem as suas virtudes, principalmente em apostar na revelação da garotada, isso é fato inquestionável. Mas não é absoluto.

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Por: , 09/03/2023

Dos Anjos ‘briga’ até em jogos fáceis. Foto: Thiago Almeida – AAPP

Campinas, SP, 8 (AFI) – Ainda está difícil para o pontepretano digerir a precoce eliminação da na derrota por 2 a 0 para o Brasil de Pelotas, considerando-se que ela ocorreu diante de um adversário inegavelmente inferior no aspecto técnico.

Teorias é que não faltam sobre como a Ponte Preta conseguiu perder aquele jogo, cujo centroavante é Da Silva, que ano passado vestiu a camisa dela, sem deixar a mínima saudade ao seu torcedor.

É voz corrente que faltou à boleirada da Ponte Preta entrar em campo com a ‘faca nos dentes’, que em jogo de ‘mata’ qualquer erro é fatal, mas a coisa vai além disso.

WEVERTON

Foi pontuado na coluna pós-derrota para o Brasil que o treinador Hélio dos Anjos herdou de incontáveis de seus comandantes dos tempos de atleta aquele absolutismo.

Julga que as suas decisões são corretas e que se lasquem aqueles que pensam ao contrário.

O lateral-direito Weverton até pode render bem mais daquilo que mostrou, mas por ora não convence. E por que essa teimosia da insistência dele como titular?

Se é que Dos Anjos sempre arruma um jeito para escalar o polivalente Júnior Tavares, então paute para que dispute a posição com Artur, na lateral-esquerda.

Esse negócio de apostar em dobra de laterais é um troço que não me convence.

VOLANTES

Essa falta de coordenação de posicionamento de volantes se arrasta desde o início do ano.

Como Léo Naldi tem avançado de forma contínua, e por vezes irreverente, a proteção na cabeça da área pelo setor direito, que supostamente estaria incumbido, deveria ser feita por outro atleta, mas o que se vê é um buraco por ali, sem a devida correção.

A rigor, essa desconexão não vem de hoje, e tem provocado comprometimento à equipe, com gols de adversários.

NERVOSISMO

Que Dos Anjos tem as suas virtudes, principalmente em apostar na revelação da garotada, isso é fato inquestionável.

Só que ele incorre em problema detectável na maioria dos treinadores: nervosismo à beira do gramado.

Enquanto fica ‘se mordendo’ de raiva com a arbitragem, falta-lhe a serenidade de treinadores como Dino Sani e o saudoso Carlinhos (ex-Flamengo), ligados a mil por hora nas peças do tabuleiro, no gramado.

Se apenas faltou ao Brasil de Pelotas puxar até o seu presidente, para incorporar a marcação nas imediações de sua própria área, por que Dos Anjos não freou aqueles infrutíferos chuveirinhos de seus jogadores, sempre interceptados?

O QUE FAZER?

Ora, qual o jogador de maior habilidade no time pontepretano?

Pablo Dyego, correto?

Então, naquela situação tenebrosa para se infiltrar na defesa do Brasil, qual a indicação convincente?

Já que a Ponte tinha a posse de bola, que Pablo Dyego ficasse centralizado, em tentativa de jogada pessoal, para, em última análise, sofrer faltas nas proximidades da área adversária.

Como o pensamento precisa ser por inteiro, qual seria o jogador mais indicado para tais cobranças de faltas?

Cássio Gabriel, pois daquela leva é um daqueles que pegam melhor na bola.

Todavia, demorou para o comandante colocar esse meia em campo.

Na falta de gente com fartos argumentos para discutir futebol com Dos Anjos, no eixo comissão técnica/diretoria, ele se considera absoluto e nem sempre toma as decisões corretas.

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